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Informes da AMB sobre Reforço da Vacinação

por Jornalismo SBEM em 14 de julho de 2021


Dentro da proposta de responsabilidade social com a saúde da população, a SBEM Nacional divulga o informe do Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19, da Associação Médica Brasileira (CEM COVID_AMB).

O boletim reforça a não existência de dados apontando para a necessidade de revacinação no atual cenário Brasil. A AMB esclarece que as quatro vacinas disponíveis no país – Sinovac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen/J&J – apresentaram excelentes resultados preliminares.

“Comprovaram elevada eficácia para evitar as formas graves da COVID-19 (associadas à hospitalização) e óbito nas pesquisas clínicas fase 3, quando o risco da ocorrência destes desfechos da doença entre voluntários vacinados é comparado ao risco observado no grupo controle.

Tal proteção é denominada eficácia vacinal e tais resultados preliminares são obtidos ao se acompanhar os voluntários participantes de estudos por tempo relativamente curto, de dois a seis meses até que os primeiros dados sejam avaliados.

Populações especiais, tais como gestantes, pacientes com câncer, imunodeprimidos não participam ou participam em número reduzido destas pesquisas. Demonstradas a ‘eficácia e segurança’ na fase 3, as vacinas passaram a ser aplicadas em milhões de pessoas de diversos países”

A AMB reforça que, de modo geral, os dados disponíveis demonstram que as quatro vacinas apresentam “efetividade” para evitar COVID-19 grave e óbito, entre 80 e 95%, resultado muito bom para proteção das pessoas, diminuindo a sobrecarga ao sistema de saúde público e privado.

A SBEM lembra que somente a vacinação em massa, somada a medidas não farmacológicas ( como o uso de máscaras e distanciamento social), vai permitir o retorno à normalidade o mais breve que for possível.

No boletim da Comissão, a mensagem é que todo cidadão receba sua vacina, independentemente de qual das quatro atualmente disponíveis, assim que for chamado para ser imunizado.

O CEM-COVID continuará enviando informes aos médicos e à população com atualizações sempre que for necessário.

Quanto ao reforço da vacinação, a AMB explica que não é recomendada, pois vários estudos ainda estão em andamento.

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