O Dr. Eduardo De Rose falou sobre os cuidados no uso de medicação hormonal em atletas de competição. Ele é responsável pela coordenação das operações antidoping por parte da Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional (COI) e integrante do Conselho da Agência Mundial Antidoping (WADA), diretor do Departamento Antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), dentre outros cargos.
O médico contou a história dos Jogos Olímpicos e como as substâncias estimulantes começaram a ser usadas para melhorar o rendimento dos atletas. A testosterona, por exemplo, foi muito administrada para atletas alemães durante as Olimpíadas de Berlim (1936), para sustentar a ideia do governo de Hitler, de que a raça ariana era superior.
Segundo os dados apresentados pelo especialista, os esportes olímpicos que registram mais casos de doping são: esportes equestres, levantamento de peso, basquete, boxe e tiro com arco. Os não-olímpicos são: polo, fisiculturismo, surfe, bridge e beisebol.
Dr. De Rose expôs como as substâncias usadas por atletas começaram a ser reguladas e sua proibição, padronizada internacionalmente. Em caso de o esportista ter alguma doença que necessite de medicação que esteja na lista proibida, é necessária uma declaração IUT (Isenção de Uso Terapêutico), provando que a falta da medicação piora o tratamento. Será observado se a substância não vai melhorar o rendimento do atleta e se existe alguma alternativa terapêutica para evitar seu uso. Um exemplo disso é o uso de insulinas por atletas com diabetes tipo 1.
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