Programa Médicos pelo Brasil

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Programa Médicos pelo Brasil

por site em 1 de agosto de 2019


Governo Federal lançou, nesta quinta-feira (01/08), em Brasília, o Programa Médicos pelo Brasil, que – segundo o Ministério da Saúde – vai ampliar a oferta de médicos em locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade e formar médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade.

A cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a participação de todas as entidades médicas, incluindo CFM, AMB e diversas Sociedades de Especialidades. A SBEM Nacional foi convidada para participar da cerimônia e o Dr. Neuton Dornelas, diretor secretário da SBEM Nacional, esteve presente à solenidade. Na foto, Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e Dr. Neuton Dornelas. 

Ministro da Saúde e Neuton Dornelas

Dr. Lincon Lopes Ferreira, presidente da Associação Médica Brasileira, foi o primeiro a falar mencionando a importância do evento. Ele falou sobre a importância de encontrar soluções específicas para o Brasil, que tem suas características próprias que devem ser observadas. Na foto, representantes da AMB e SBEM. 

O presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina, Dr. Mauro Luiz de Brito, enfatizou a importância da decisão de redução de escolas médicas e elogiando o uso do Revalida para os profissionais de saúde, que atuarão nessa área. 

Segundo o projeto, o programa Médicos pelo Brasil abrirá 18 mil vagas e será regido pelas normas do CLT, com pagamento de todos os direitos, como férias, 13º salário etc. O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a estratégia ampliará a oferta de médicos em municípios, onde há os maiores vazios assistenciais na comparação com o Programa Mais Médicos.

Um dos destaques mencionados pelo Ministro foi em relação à Atenção Primária à Saúde (APS), local onde os médicos vão atuar. Ele citou doenças como diabetes, hipertensão e tuberculose. “Queremos promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física, má alimentação, uso de tabaco, dentre outros. Também vai trazer para perto da comunidade serviços como consultas médicas, exames, vacinas, radiografias e pré-natal para gestantes”, destacou o ministro.

O Título de Especialista foi apontado como determinante para a atuação dos profissionais. Haverá formação para a especialidade de Médico de Família e Comunidade e, após 2 anos, para aqueles que forem aprovados no Título de Especialista emitido pela AMB serão efetivados em definitivo.

Na apresentação ele mencionou que “embora não seja fácil, tem esperança de uma boa articulação no Congresso para bons ajustes e aprovação da matéria”. O presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve presente e fez algumas avaliações e perspectivas da proposta, mas o foco foi comparar com o programa anterior.

Médicos pelo Brasil

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Para quem quiser, a seguir a íntegra do evento.