A prevalência de obesidade vem aumentando na grande maioria dos países desenvolvidos com raras exceções. Isto tem resultado em aumentos preocupantes também na prevalência de diabetes tipo 2, um dos mais importantes fatores de risco para doença cardiovascular, insuficiência renal e perda da visão. O aumento da prevalência da obesidade tem se verificado também em países em desenvolvimento, como o Brasil. Estamos assistindo em nosso país à chamada transição nutricional que consiste na redução dos índices de desnutrição e aumentos na prevalência de obesidade. Os dados de Monteiro mostram claramente entre 1975 e 1977 um aumento na prevalência de obesidade principalmente na região nordeste do nosso país, tanto nos homens quanto nas mulheres.
Quando analisamos o comportamento da prevalência da obesidade com relação aos tercís de faixa de renda é possível observar que na população mais pobre é que este aumento vem ocorrendo de forma mais acentuada. Paralelamente observa-se nas grandes cidades, e principalmente naquelas da região nordeste, um aumento no consumo de gorduras na dieta. Por outro lado, região sudeste, onde há maior concentração de renda, nas mulheres de maior poder aquisitivo, já se observa uma redução na prevalência da obesidade.
Quando analisamos os dados de prevalência por faixa etária nos homens da região sudeste, relativos ao ano de 1997, podemos observar um aumento progressivo até os 50 anos e uma queda abrupta nas faixas etárias mais avançadas. Estes dados são importantes pois se, por um lado revelam melhoria das condições econômicas da população mais pobre, chamam também a atenção para a maior mortalidade entre os indivíduos obesos após os 50 anos de idade, revelando a necessidade de uma política de saúde para a prevenção da obesidade. A redução da prevalência de obesidade nas mulheres de maior poder aquisitivo da região sudeste pode estar revelando maior acesso às informações mas não refletem necessariamente maior cuidado com a saúde. A pressão social, o padrão de beleza adotado atualmente, o culto ao corpo podem estar levando esta faixa da população e principalmente as mais jovens à comportamentos e hábitos não necessariamente saudáveis e que necessitam maior avaliação.
Dados divulgados nesta quarta-feira, 21 de outubro, pelo BGE, apontam que a obesidade mais que dobrou no país na população com 20 anos ou mais em 2019, na comparação com 2013, no último levantamento.
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