Durante o XVII EBT, a SBEM libera seu mais recente posicionamento sobre doenças tireodianas. A solicitação de dosagens hormonais não habituais aleatoriamente, seja por médicos de outras especialidades ou principalmente por não médicos, não é uma prática recomendada é um dos principais pontos abordados.
Veja o Comunicado Oficial da SBEM e no final do post, uma entrevista em aúdio com o presidente da SBEM Nacional:
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Dr. Alexandre Hohl, esclarece alguns pontos importantes.
Existem diferentes doenças que acometem a glândula tireoide, que podem atrapalhar a produção de hormônios, seja hipo ou hipertireoidismo e doenças que afetam a anatomia da tireoide, como por exemplo, os nódulos tireoideanos. O médico endocrinologista tradicionalmente é aquele que diagnostica e trata as doenças hormonais e metabólicas, dentre as quais se incluem as doenças tireoideanas.
Existem pessoas com maior risco de ter doenças na tireoide e nelas podem ser feitos exames de rastreamento. Os exames básicos para o diagnóstico da maioria das doenças de funcionamento da tireoide são a dosagem no sangue do TSH e do T4 livre, como explicado no posicionamento anexo.
Qualquer médico pode fazer diagnóstico de doenças tireoideanas. Entretanto, a solicitação de dosagens hormonais não habituais aleatoriamente, seja por médicos de outras especialidades ou principalmente por não médicos, não é uma prática recomendada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
A solicitação de exames, como por exemplo TRAB, T3 livre e T3 reverso, é feita somente em casos excepcionais e não como rastreamento de doenças em pacientes assintomáticos.
A prescrição de hormônios, seja a levotiroxina (T4) ou qualquer outro, é feita exclusivamente feita por médicos. Profissionais da saúde “não médicos” não podem fazer prescrição de hormônios.
O uso da triiodotironina (T3) no tratamento do hipotireodismo é feito apenas em casos excepcionais. A prescrição rotineira deste hormônio não é recomendada pela SBEM.
A solicitação de dosagens hormonais (como T4, T3, TSH, cortisol, testosterona, estradiol, GH, entre outros) não faz parte da propedêutica de avaliação de carências nutricionais.
Entrevista
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