As doenças crônicas foram, mais uma vez, o objeto de pesquisa do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no começo de dezembro. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 57.4 milhões de pessoas, o equivalente a 40% da população adulta brasileira, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT).
O levantamento mostrou, também, que as enfermidades atingem, principalmente, o sexo feminino – 34,4 milhões de mulheres e 23 milhões de homens. As regiões brasileiras que apresentaram os maiores índices foram: Sul – 47.7%, Sudeste - 39,8%, o Centro-oeste - 37,5%, Nordeste - 36,3% e Norte - 32% dos habitantes.
Responsáveis por cerca de 70% das mortes no Brasil, a hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol e a depressão são as que apresentaram maior prevalência no país. Isso está ligado diretamente a fatores de risco, como: consumo exagerado de álcool, colesterol alto, tabagismo, pouco consumo de frutas e verduras, excesso de peso e sedentarismo.
A hipertensão e o diabetes foram pesquisados mais profundamente, sendo também as enfermidades mais graves. A PNS revelou que 31.3 milhões de pessoas acima de 18 anos, ou seja, 21.4% da população são atingidas pela hipertensão.
O estudo mostrou também que a proporção da doença é maior com o passar da idade: entre os jovens, de 18 a 29 anos, o índice é de apenas 2,8%; dentre as pessoas de 30 a 59 anos é de 20,6%, passando para 44,4% entre 60 e 64 anos, 52,7% entre 65 e 74 anos e 55% entre as pessoas com 75 anos ou mais.
Atingindo nove milhões de brasileiros, correspondendo a 6.2% da população adulta, o diabetes também está presente em maior número nas mulheres: cerca de 7%, contra 5.4% dos homens, no total. Assim como no caso da hipertensão, quanto maior a faixa etária maior a prevalência da doença: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.
A pesquisa revelou, também, que 12.5% da população adulta brasileira apresentou um nível elevado no colesterol, ou seja, 18.4 milhões de pessoas. Assim como nas outras doenças, as mulheres são as mais atingidas – 15.1%, contra 9.7% dos homens. Esse fator de risco também está mais associado à população com mais idade, sendo, 25,9% das pessoas com mais de 60 anos apresentam altas taxas de colesterol, enquanto apenas 2,8% dos jovens com idade entre 18 e 29 anos dizem ter esse problema de saúde.
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