A nota técnica contra alguns itens do Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborada pela Secretaria de Política Agrícola, foi rejeitada pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, por inconsistência nas observações.
Posicionamento
Assim que a informação começou a circular, a reação no meio científico foi rápida, com vários pareceres dos especialistas. A SBEM, ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) e SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) emitiram nota contra o posicionamento, publicado nos meios de comunicação da Sociedade.
O Guia Alimentar vem recebendo elogios de cientistas e profissionais de saúde, desde que foi lançado, e a nota causou surpresa em todos os segmentos da sociedade civil e científica.
O documento foi lançado em 2014, de autoria do Ministério da Saúde, e é um conjunto de diretrizes a respeito de alimentação, incluindo orientações para evitar alimentos processados. O guia é reconhecido e elogiado por cientistas e profissionais de saúde do país e do mundo.
Segundo o despacho da Ministra Tereza Cristina, a nota não é suficiente e não tem consistência para gerar mudanças no conteúdo. Outro ponto, abordado pela Ministra, é que questões nutricionais devem ser tratadas pela área de saúde.
Em um dos trechos, com sugestão de modificação pela Secretaria do MAPA, era a retirada da orientação “quanto mais processados, mais devem ser evitados”. Para a Secretaria seria uma generalização em “algo muito diversificado”. Outro ponto, questionava a regra de ouro que orienta a preferir alimentos in natura ou minimamente processados, dizendo que poderia estar associado a: "a doenças do coração, obesidade e outras doenças crônicas, de forma semelhante às outras categorias de alimentos".
Além da reação dos especialistas brasileiros, 33 cientistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, México, Chile e África do Sul assinaram uma carta pedindo que Tereza Cristina não endossasse o documento.
Para o Dr. Rodrigo Moreira, presidente da SBEM Nacional, o Guia não é perfeito, mas atende às principais necessidades alimentares da população brasileira. “Uma revisão cuidadosa pode ajudar a melhorar o conteúdo e suas recomendações, pautadas nos motivos corretos – diferente dos propostos pelo MAPA – com a participação de diferentes profissionais de saúde. É importante incluir especialistas que lidam com os pacientes que têm doenças crônicas não transmissíveis”, reforçou o endocrinologista.
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