No dia 22 de maio, acontece, no Shopping Interlar de Aricanduva, em São Paulo, o Mutirão de Cirurgia da Catarata. Serão oferecidas três mil vagas para cirurgias de catarata e o prazo de inscrição vai até 18 de maio. As pessoas com mais de 50 anos e que tem dificuldades de enxergar, vão passar por exames e se for diagnosticado cataratas, sai do local com a cirurgia marcada. Para se inscrever basta levar a identidade. Pessoas próximas ao paciente podem fazer a inscrição se o mesmo tiver dificuldade de locomoção.
O evento é a maior ação de saúde ocular na região leste de São Paulo. Além de socorrer pessoas que sofrem da doença, é feita, também, a identificação de outras patologias como glaucomas, retinopatias e oclusões arteriais.
Os pacientes inscritos serão atendidos por uma equipe especializada, no estacionamento do Shopping. O auxílio ao público conta com, aproximadamente, 900 voluntários, entre médicos oftalmologistas e estudantes da área de saúde, e mais de 120 integrantes do movimento escoteiro. Serão fornecidos lanches para todos e haverá cadeiras de rodas para os idosos com dificuldade de locomoção.
O projeto existe há dez anos e já beneficiou mais 12.500 pessoas. Só no ano de 2010, 1.735 idosos operaram da catarata gratuitamente. A ação é realizada pelo Centro Comercial Aricanduva em parceria com o Instituto São Paulo de Ação Voluntária, Espaço Cultural Gilson Barreto e a Cesmo Oftamologia.
Postos de inscrição:
Catarata
Ocorre quando o cristalino fica opaco. O cristalino é a estrutura que corresponde a uma lente capaz de focalizar a imagem sobre a retina, possibilitando uma visão perfeita. Suas causas estão associadas à nutrição, diabetes, infecções, traumatismos, envelhecimento, entre outros.
A única forma de se tratar a catarata é através da cirurgia. Atualmente é utilizada a técnica denominada de facoemulsificação. Alguns chamam de cirurgia à laser, mas não é o correto. Essa técnica se baseia no princípio do ultra-som. É feita uma incisão de cerca de 3mm na córnea por onde se introduz uma sonda, e a catarata é quebrada e aspirada ao mesmo tempo. Após a retirada do cristalino opacificado, é colocada uma lente intra-ocular (lado interno do olho) rígida ou dobrável.
A pessoa que possui diabetes pode sim operar. Os exames de sangue devem estar controlados. Quando a cirurgia é realizada, o glaucoma pode ser controlado. Após o processo, a catarata não volta, mas mesmo depois de meses ou anos, pode ocorrer a opacificação da cápsula posterior, localizada atrás da lente intra-ocultar.
Fonte: Instituto Benjamin Constant
Retinopatia Diabética
Retinopatia diabética é uma complicação que ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. Caso o paciente não busque tratamento, a visão pode ficar seriamente comprometida.
A retinopatia diabética pode surgir sem que o paciente note diferença em sua visão. Com o passar do tempo, porém, a visão passa a piorar, podendo até mesmo chegar à cegueira, caso não seja tratada. Ela tem quatro fases:
Fase Inicial (Não Proliferativa): Ocorrem os microaneurismas, que são pequenas áreas de dilatação dos pequenos vasos sanguíneos da retina.
Fase Moderada (Não Proliferativa): Nesta fase, alguns vasos sanguíneos são bloqueados.
Fase Severa (Não Proliferativa): Mais vasos sanguíneos são bloqueados e várias regiões da retina param de receber sangue. Com isso, elas não recebem o oxigênio suficiente e enviam sinais ao organismo para formar novos vasos para sua nutrição (neovascularização).
Retinopatia Proliferativa: É considerada a fase mais avançada da doença. A retina envia sinais, solicitando melhor circulação de sangue. Isso provoca o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos e frágeis.
A presença dos vasos sanguíneos com defeito não causa sintomas ou perda de visão. Por terem paredes frágeis, podem se romper e espalhar sangue pela cavidade vítrea. Isso sim resulta em perda de visão. Para evitar os problemas de visão, além de manter um bom controle dos níveis glicêmicos, todo paciente com diabetes tipo 1 ou 2 deve fazer o exame do fundo de olho pelo menos uma vez por ano.
A retinopatia não costuma apresentar sintomas. No entanto, quando ocorre hemorragia vítrea, o paciente pode ver alguns pontos de sangue ou manchas flutuantes na visão. Ao primeiro sinal de visão borrada, ou qualquer outra alteração, procure um oftalmologista. Durante as primeiras três fases da retinopatia diabética, não há necessidade de nenhum tratamento oftalmológico, exceto quando há edema macular. Mesmo assim, muitas vezes, pode ser feita fotocoagulação parcial na fase três.
A retinopatia proliferativa é tratada com panfotocoagulação a laser. Nesse tratamento, os vasos sanguíneos neoformados e as áreas sem oxigenação são fotocoagulados. Normalmente, são necessárias duas ou mais sessões de aplicação a laser. Caso haja hemorragia severa, pode precisar de um procedimento cirúrgico chamado vitrectomia, para remover o sangue do olho.
A melhor forma de prevenção da retinopatia diabética é manter os níveis de glicemia sob controle. Além disso, é preciso manter bons níveis de pressão arterial e das taxas de colesterol. Isso ajuda a proteger os olhos e a saúde como um todo.
Mais informações
Mutirão de Cirurgia da Catarata
Shopping Interlar de Aricanduva – Av. Aricanduva, 5555 – São Paulo
(11) 2097-6995 ou (11) 2015-2486
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