EndoRecife 2014 - de 5 a 7 de junho - Press Release:
As observações do médico Renan Montenegro Júnior sobre o uso indiscriminado de anabolizantes e suplementos são alarmantes. Um desafio para os endocrinologistas, pois os riscos para a saúde são enormes. Segundo o médico, os anabolizantes hormonais são a segunda droga de maior uso entre adolescentes de 12 a 17 anos. “Os jovens não estão preocupados com as consequências e se deixam influenciar facilmente”, diz. E mesmo os suplementos comercializados legalmente podem representar um perigo à saúde. Renan Montenegro foi destaque, nesta sexta-feira (06/06), segundo dia do EndoRecife, congresso que acontece, no Summerville Resort, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, e segue até sábado (07/06).
O especialista ressalta os principais efeitos colaterais em homens e mulheres. “Os riscos e sequelas são enormes: de infarto, aumento do colesterol, o crescimento de mamas em homens (ginecomastia), aparecimento de acne, infertilidade, agressividade, dependência química e até a morte”, explica. E entre as mulheres há também o crescimento de pêlos, alterações na voz de maneira irreversível e distúrbios menstruais.
Estima-se que no Brasil existem três milhões de praticantes de academia. Entre eles, de 8 a 55% fazem uso de anabolizantes e 8 a 70% de suplementos. Entre os frequentadores, instrutores e alunos, estão aqueles que sem qualquer tipo de orientação profissional, fazem uso, comercialização e fazem marketing de substâncias que não têm o efeito comprovado. Um mercado bastante lucrativo e que se alimenta da necessidade de uma melhor aparência e rendimentos.
Os anabolizantes e suplementos não são por completo vilões, em condições muito específicas, podem ser indicados por médicos como em doenças e distúrbios endócrinos, mas apenas o especialista pode acompanhar e prescrever. Atletas de alto desempenho com restrição alimentar, altas necessidades energéticas, alimentação desequilibrada e que têm em suas dietas suplementos indicados por uma equipe de profissionais não sofrem com nenhum efeito colateral.
Por se tratar de um caso que já é questão de saúde pública, o especialista vê o assunto com cautela e recomenda: “maior controle dos produtos comercializados, estudos dos seus efeitos, além de conscientizar os jovens sobre os riscos. Já que eles fazem parte do grupo de maior risco”, afirma.
Considerada uma das principais atividades da Comissão de Educação Médica Continuada, a Universidade Online da SBEM será retomada no dia 24 de fevereiro, quarta-feira, a partir das 20h.
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