Diabetes na ONU

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Diabetes na ONU

por site em 19 de setembro de 2011


A presidente Dilma Rousseff abriu, nessa segunda-feira, às 9h, a Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontece nos dias 19 e 20 de setembro, em Nova Iorque, EUA. Um dos temas que será abordado é o diabetes.

Ela é a primeira mulher da história a discursar na abertura do evento. No programa de rádio "Café com a Presidenta", Dilma disse estar muito orgulhosa pela oportunidade.

Um dos assuntos tratados tanto no discurso de Dilma, quanto na Assembleia são as "doenças silenciosas", isto é, que não apresentam sintomas evidentes durante algum tempo. Entre essas doenças, está o diabetes tipo 2.

Os líderes reunidos na Assembleia pretendem discutir o que fazer para providenciar suporte necessário para evitar tantos agravamentos e óbitos. A NCD Alliance (Aliança de Doenças Silenciosas) espera que os 193 membros da ONU presentes na reunião reconheçam a existência da crise nesse setor da saúde e providenciam mudanças urgentes em seus países.

A Assembleia pretende chamar a intenção para a importância da medicina preventiva e da realização de exames frequentes, uma vez que os sintomas demoram a aparecer. Quando essas doenças já estão mais evidentes, já houve muito dano ao organismo. No caso do diabetes, segundo os endocrinologistas, o diagnóstico tardio pode vir acompanhado de complicações, tais como retinopatia, nefropatia e amputação de membros. A IDF estima que 50% dos pacientes com diabetes tipo 2 não saibam que têm a doença.

No congresso da EASD (European Association for the Study of Diabetes), que aconteceu entre os dias 13 e 16 de setembro deste ano, foi publicada nova estimativa de número de pacientes com diabetes no mundo: 366 milhões. O número superou as expectativas de estatística da IDF (International Diabetes Federation), que, no Atlas 2009, estimou haver 300 milhões de pacientes com diabetes em 2011.

Além do diagnóstico, os profissionais de saúde ressaltam que é preciso haver controle dessas doenças. O diabetes, quando bem controlado, permite que o paciente tenha qualidade de vida. No entanto, faltam informação e recursos, tanto materiais, quanto de pessoal especializado, para evitar complicações e até mesmo morte.