No dia 1° de fevereiro foi publicado no Diário Oficial da União nova opção sobre cirurgia bariátrica. A novidade é que a partir de agora o Sistema Único de Saúde irá oferecer a cirurgia por videolaparoscopia. A inclusão do procedimento no SUS foi recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) no relatório apresentado no final de 2016.
O Dr. Fábio Rogério Trujilho, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, considerou uma conquista a inclusão deste procedimento no SUS. “Ele é menos invasivo e mais seguro do que a cirurgia aberta. Há a diminuição de complicações pós-operatórias imediatas e, além disto, os pacientes têm um período mais rápido de retorno às suas atividades laborativas”.
A presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e do Departamento de Obesidade da SBEM, Dra. Maria Edna de Melo, complementou a declaração do presidente. “A inserção desta cirurgia no serviço de saúde pública é muito positiva. Ela proporciona ao paciente uma recuperação mais rápida e reduz os índices de complicações”.
A médica explicou também que o que difere a cirurgia tradicional da por videolaparoscopia é a forma de acesso à região abordada. “Na bariátrica clássica, o acesso é realizado por uma incisão única, geralmente grande, enquanto que na por videolaparoscopia isso ocorre através de incisões pequenas. São por essas pequenas incisões que são introduzidos equipamentos que viabilizarão o procedimento”. A endocrinologista informou ainda que esse método tem a mesma eficácia da bariátrica tradicional.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com IMC acima de 40 kg/m². Porém, pacientes com IMC acima de 35 kg/m² que tenham complicações como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outras comorbidades, também estão aptos a realizar o procedimento.
Segundo a Dra. Maria Edna, as restrições para a realização da cirurgia estão relacionadas especialmente a quadros de infecções ou neoplasias abdominais, além de doenças respiratórias graves.
A médica finalizou destacando que a cirurgia pode ser considerada mais vantajosa do que a bariátrica tradicional - não no procedimento em si, que tem um custo mais alto -, mas no que se refere às reduções com outros gastos. “Apesar do valor, as diminuições no tempo de hospitalização e nas complicações são os pontos positivos. A cirurgia acaba sendo custo-efetiva”, concluiu.
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