Está aberta, até o dia 23 de novembro, uma consulta pública sobre a incorporação do medicamento burosumabe ao Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento foi proposto pelo Ministério da Saúde e, nesta etapa, tanto a população quanto profissionais de saúde e pesquisadores podem enviar contribuições sobre o uso do medicamento, que é indicado para o tratamento da hipofosfatemia.
As sugestões podem ser compostas de relatos ou contribuições científicas. Ao término da consulta pública, todas vão passar por uma análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
O presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da SBEM, Dr. Miguel Madeira explica que o raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X (RHLX) é considerado uma doença genética rara que atinge, aproximadamente, de um a nove casos a cada um milhão de pessoas, de acordo com o OrphaNet, website de referência em doenças raras. “No Brasil, é possível que existam cerca de 211 a 1,9 mil pessoas com RHLX”, completa o especialista.
A doença é caracterizada pelo acúmulo de fosfatoninas (em especial o FGF23), classe de proteínas que promove a perda renal excessiva de fósforo, gerando hipofosfatemia grave e comprometimento da mineralização óssea, além de prejudicar a ativação da vitamina D. O burosumabe é um anticorpo monoclonal anti-FGF23 que reduz essa hiperfosfatúria e aumenta a conversão da vitamina D na sua forma ativa.
O medicamento pode ser usado por adultos ou crianças com RHLX. Essa terapia medicamentosa evita a progressão da doença e melhora os seus efeitos deletérios através da normalização das concentrações de fósforo sérico.
Para contribuir com a discussão, basta acessar o link: conitec.gov.br/consultas-publicas
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