Audiência Pública sobre Diabetes

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Audiência Pública sobre Diabetes

por site em 2 de dezembro de 2016


Na última quinta-feira, dia 1 de dezembro, foi realizada uma audiência pública, convocada pelo senador Ronaldo Caiado, da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, com a finalidade da criação de Grupo de Trabalho sobre tratamento do diabetes.

A iniciativa partiu do Conselho Brasileiro de Oftamologia, em parceria com diversas Sociedades Médicas, como a SBEM e a Sociedade Brasileira de Diabetes. Estiveram presentes o Dr. João Eduardo Salles, representando a SBEM; a Dra. Hermelinda Pedrosa, a SBD; o Dr. Fadlo Fraige Filho, a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD); e os representantes das sociedades de Nefrologia, Oftalmologia e Cirurgia Vascular.

Equipe reunida em Brasilia

Cada participante teve a oportunidade de falar por dez minutos, explicando sobre a doença e as complicações dentro da sua especialidade. Após as apresentações, foi sugerida a criação de um grupo de trabalho, para desenvolver, ao longo de 2017, um Projeto de Lei para a criação de 27 Centros de Diabetes no Brasil (um em cada estado),  onde as pessoas com diabetes poderiam ser orientados quanto ao tratamento e complicações. 

 De acordo com Dr. João Eduardo Salles, membro da diretoria da Nacional, tanto a SBEM quanto a SBD teriam um papel voltado para a orientação dos profissionais de saúde. “Ficou estabelecido que o nosso papel seria o de educação médica, especificamente a dos clínicos gerais, que trabalham em postos. Eles seriam treinados pelas Sociedades, com o intuito de passar aos pacientes como adotar um controle melhor, com os medicamentos adequados. Não foi definida a linha adotada, mas as medicações estariam dentro do que é oferecido nas unidades de pronto atendimento”, comentou. 

 O Dr. João Eduardo Salles ainda contou que não se sabe, ao certo, como será a criação desses centros, mas que é importante iniciar uma política de Estado, e não de Governo. “O que gostaríamos é que se tornasse um projeto de lei, pois, dessa maneira, existe uma independência ações que não está ligada a mudanças de governantes e de ideologias. É preciso cumprir o que foi determinado no papel. Sendo assim, teríamos segurança para atender os diabéticos. Foi um grande passo, nunca levamos o diabetes em algo tão avançado, para uma esfera de poder tão importante, para criar uma  linha de cuidados voltados para os pacientes”, finalizou. 

(fotos do arquivo pessoal da Dra. Hermelinda Pedrosa)