Desde o dia 10 de dezembro do ano passado, por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estão proibidas a venda e comercialização dos medicamentos catecolaminérgicos (dietilpropiona, femproporex e mazindol). Sem a disponibilidade dos anorexígenos, as opções de tratamento ficaram restritas apenas ao orlistate e a sibutramina, esta sendo prescrita com bastante rigor.
De acordo com a presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Dra. Rosana Radominski, os mais prejudicados foram os obesos de baixa e média renda que não podem, por alguma contraindicação, usarem a sibutramina . “Esses ficaram praticamente sem opção de tratamento, pois não podem adquirir o orlistate, devido a seu alto custo”, afirma. “Percebemos que os pacientes que usavam os anorexígenos, com bons resultados, estão ganhando peso”, afirma. “Atualmente, pacientes com bom poder aquisitivo estão optando por tratamentos off label (liraglutide ou combinações não liberadas) ou tratamentos alternativos”, conta.
De acordo com o presidente da SBEM, Dr. Airton Golbert, antes da decisão ter sido tomada, a Sociedade tentou, por várias vezes, explicar à Anvisa através de argumentos científicos os problemas que poderiam ocorrer caso os medicamentos fosses retirados do mercado. “Infelizmente, não fomos bem sucedidos”, afirma o endocrinologista. Outro problema é que, com a falta de opções legais de tratamento, muitos pacientes acabaram optando por outras maneiras de perder peso. “A proibição estimulou o uso de drogas contrabandeadas e vendidas sem prescrição médica e utilizadas sem controle”, afirma. “Isso, sem dúvida, aumenta muito mais o risco para a população”, completa.
Antes da proibição, a SBEM chegou a participar de diversas reuniões, audiências públicas e debates sobre o tema, sempre se posicionando contra a retirada dos medicamentos e publicando as informações no site da Sociedade. Veja os links abaixo.
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