Osteoporose

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Osteoporose

por site em 13 de maio de 2010


O Que É?

Trata-se da diminuição da densidade óssea abaixo de 2,5 desvios padrão em relação à densidade óssea média de um adulto jovem. Isto leva a uma maior fragilidade do osso e aumento do risco de fraturas, devido à falta de calcificação e conseqüente redução de massa óssea. É desenvolvida a partir de fatores genéticos (doença no histórico familiar, apresentar ossos curtos, baixo peso e estatura e ser de raça branca ou asiática), nutricionais, estilos de vida, ocorrência de doenças que comprometem o esqueleto e ainda o uso crônico de certos medicamentos.

Os sintomas mais comuns são as dores nas articulações e nos ossos, que só acontecem depois das fraturas. Aliás, as fraturas são o grande risco da osteoporose, sendo as mais comuns: de punho, vértebras, costelas e, principalmente, a do cólo do fêmur (osso da coxa). Aparece freqüentemente em mulheres na pós-menopausa e em pessoas de idade mais avançada. Aconselha-se também a fazer o exame preventivo pessoas que se enquadrem nos seguintes grupos de risco: a) os que já sofreram múltiplas fraturas e mulheres que, na juventude, passaram períodos sem menstruar; b) os que fumam, bebem muito, não praticam exercícios e que consumiram pouco leite e derivados (cálcio) na fase de crescimento; c) os que utilizaram ou utilizam cortisona, hormônios da tireóide, anticonvulsivantes e imunossupressores depois de transplantes; d) pessoas com diabetes, insuficiência renal, cirrose ou hipertireoidismo, crianças com raquitismo ou outras doenças ósseas; e) pessoas em tratamento de osteoporose, reposição hormonal ou em fase de uso de medicamentos como o alendronato, calcitonina, ipriflavona, cálcio e vitamina D.

Como Detectar?

Novas técnicas foram se desenvolvendo nas últimas décadas para determinar com precisão a massa óssea em diferentes locais do esqueleto. Com isso, busca-se avaliar a resistência dos ossos através de técnicas como a densitometria óssea e os marcadores ósseos. Em relação à primeira, o aspecto mais importante é sua capacidade de diagnosticar o risco de fraturas, localizando os pontos do esqueleto onde há perda de massa óssea. Já a segunda técnica permite observar a remodelação óssea através de exame de sangue e coleta da segunda urina matinal.

Prevenção e Tratamento

A prevenção começa na infância, construindo-se uma boa massa óssea pela ingestão de laticínios ou alimentos ricos em cálcio, como brócolis, espinafre e peixes; prática de exercícios físicos; banho de sol saudável (até às 10h e após às 15h); evitar o fumo, o peso excessivamente baixo e falta de hormônios femininos, que pode ocorrer já em mulheres jovens ou mais comumente na menopausa.

Para as mulheres que já apresentam sintomas da osteoporose, o principal tratamento é a reposição hormonal, já que com a redução do estrogênio na menopausa, acelera-se a perda óssea. Outro detalhe importante é no que diz respeito aos medicamentos específicos para reposição de cálcio. Quando eles são administrados, os exercícios físicos e uma dieta rica em cálcio não podem ficar fora do tratamento.